Activision: Processo judicial das famílias de Uvalde contra o fabricante de Call of Duty

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As acusações de que os videojogos promovem a violência não são novas, mas nunca foram provadas. A Entertainment Software Association (ESA) comentou: “Estamos tristes e indignados com os actos de violência sem sentido. Ao mesmo tempo, rejeitamos acusações infundadas que ligam estas tragédias aos jogos de vídeo.”

O processo alega que o autor do crime jogavaCall of Dutyhá anos, incluindo um jogo com a mesma arma que utilizou. A Activision considerou o massacre “horrível e desolador” e expressou as suas mais profundas condolências às famílias e comunidades afectadas. A empresa sublinhou que milhões de pessoas em todo o mundo desfrutam de jogos de vídeo sem recorrer à violência.

Activision: Queixa e reacções

A ação judicial das famílias de Uvalde contra a Activision, a Meta e o fabricante de armas Daniel Defense levanta mais uma vez a questão de saber até que ponto as empresas são responsáveis pelo impacto dos seus produtos. Enquanto os queixosos argumentam que existe uma ligação direta entre as acções destas empresas e a tragédia, tanto a Activision como aEntertainment Software Associationsublinham a falta de base científica para uma ligação entre os jogos de vídeo e a violência na vida real.

Estas batalhas legais realçam os debates sociais em curso sobre as causas da violência e o papel dos media e da tecnologia. Independentemente do resultado da ação judicial, continua a ser necessário abordar as causas subjacentes a estas tragédias e tomar medidas eficazes para as prevenir.