Os comentários de Vávra foram motivados por um tweet de um portal de notícias saudita que foi amplamente partilhado nas redes sociais e em fóruns de jogos. Vávra aproveitou a oportunidade para esclarecer vários aspectos de Kingdom Come: Deliverance 2, incluindo a presença de personagens homossexuais, explicando que os jogadores são livres de viver aventuras com pessoas do mesmo sexo, se assim o desejarem. “Todos os casos são puramente opcionais”, sublinhou, acrescentando que as personagens do jogo estão conscientes das normas sociais da época, que consideravam essas relações um pecado proibido.
A Warhorse Studios anunciou que Kingdom Come: Deliverance 2 contará com um elenco mais diversificado do que o seu antecessor, que foi criticado pela sua falta de representatividade. O cenário do jogo muda de aldeias rurais para uma cidade cosmopolita sitiada por potências estrangeiras, permitindo uma maior variedade de personagens. Vávra explicou que a personagem Musa, um nobre educado do Reino do Mali, chega à Boémia como parte da corte real, acrescentando uma dinâmica única à história.
Ele observou: “A forma como ele fala e se comporta tem uma razão de ser”, sublinhando que a narrativa se mantém fiel àsnormas sociaisda Boémia em 1403em vez de se destinar a um “público moderno”. Esta frase, frequentemente utilizada em discussões sobre a perceção de “diversidade forçada” nos meios de comunicação social, tornou-se um ponto de discórdia nos debates culturais em curso.
Kingdom Come: Deliverance 2 contra narrativas de ódio
Nas suas observações finais, Vávra manifestou a sua preocupação com o comportamento negativo de certos grupos que afirmam estar a lutar contra o que consideram ser narrativas “acordadas”. A quantidade de comportamentos odiosos é realmente triste e prejudicará qualquer causa associada a eles”, afirmou. A Ubisofttambém teve de lidar com comentários semelhantessobre a alegada “wokeness”. “