Na era dos jogos como serviço, um jogo como Doom: The Dark Ages é um sinal forte para o género de tiro na primeira pessoa, diz Kevin.
O trailer de estreia deDoom: The Dark Agesé puro heavy metal.
Quando o vídeo passou noshowcase da Xboxdei por mim a abanar involuntariamente a cabeça ao ritmo da guitarra eléctrica enquanto o Doom Slayer no ecrã pulverizava demónios com o seu novo escudo de serra eléctrica.
Se não viste, não te esqueças de ver estes dois minutos brutais aqui:
Há anos que a tendência no sector dos jogos de tiros, em particular, tem vindo a evoluir claramente para o conceito de serviço.As campanhas clássicas a solo estão cada vez maisa desaparecer de cena, enquanto tudo parece girar em torno de novas temporadas, passes de batalha, eventos, actualizações e afins.
As grandes editoras estão a tentar com todas as suas forças encontrar a fórmula para o próximo Escape from Tarkov, um novo Counter-Strike ou o grande assassino de CoD. As histórias feitas à mão para jogadores a solo são deixadas para trás.
Entretanto, a cena indie tomou conta quase por completo do género dos jogos de tiros para um jogador, como se pode ver em jóias como Selaco ou Prodeus!
Em contrapartida, o sector AAA caracteriza-se por um ensurdecedor chilrear de grilos. E se alguém se atreve a tentar algo criativo como Immortals of Aveum, acaba muitas vezes num desastre financeiroDoom: The Dark Ages não é, portanto, apenas heavy metal, mas um vislumbre de esperança no horizonte. É a prova de que grandes empresas como a Microsoft ainda estão dispostas a lançar estúdios experientes (e caros!) como a id Software em projectos puramente de um jogador que não se concentram apenasna máquina de lucros das lojas de peles, DLCs e passes de batalha
Doom: The Dark Ages é Morpheus em The Matrix, por assim dizer, que se ergue militantemente perante a Zion reunida e grita: “Ainda estamos aqui!”
É maravilhoso que jogos de tiros na primeira pessoa como este possam existir e ainda possam existir hoje em dia. Atiradores que eu posso jogar ao meu próprio ritmo – sem uma mecânica de FOMO constante, porque daqui a quatro horas o próximo Desafio Diário vai aparecer ou a seleção na Loja de Itens vai mudar.
Ainda não sei muito sobre Doom: The Dark Ages, exceto que se trata de uma prequela sobre a pré-história do Doom Slayer.
Mas uma coisa é certa para mim: Aqui não tenho de me preocupar com o SBMM, com o tick rate do servidor ou com os batoteiros irritantes que me estragam a ronda.
Sou só eu, um monte de demónios e um escudo de serra circular a fazer barulho. E, às vezes, isso é o suficiente