O que torna o Viewfinder especial?
Embora no Viewfinder só tenhas de encontrar certos objectos e levá-los para o sítio certo para progredir, o jogo combina isto com uma característica interessante: podes tornar realidade fotografias, pinturas e outras imagens que tiraste e encontraste no mundo. O trailer mostra-te como isto pode ser imaginado:
Depois de encontrar uma imagem, basta segurá-la à sua frente e clicar com o rato. A imagem bidimensional transforma-se então numa nova secção de nível que é colocada no local pretendido.
Na demonstração, que dura cerca de meia hora, os criadores mostram muita criatividade ao lidar com a sua mecânica de jogo. É possível utilizar as secções de nível criadas pelas fotografias para ultrapassar obstáculos e para encontrar ou duplicar objectos importantes. As imagens não são apenas fotografias, mas também pinturas de diferentes estilos ou outros recortes visuais.
O que é que gostamos, o que é que não está claro?
Isto é o que o Viewfinder faz muito bem:
- Criatividade:Os criadores utilizam a sua funcionalidade única (pelo menos na demonstração) de várias formas. Num nível, por exemplo, temos de introduzir uma imagem de ecrã de um jogo de plataformas e dar um impulso à personagem que nos permite saltar mais alto. Isto permite-nos saltar por cima de uma parede próxima.
- Muitos elementos de história:O jogo de aventura não se limita à pura jogabilidade, mas entretém-nos pelo meio com elementos de história interessantes. Em quase todas as salas encontramos pelo menos uma nota ou gravação de voz.
- Quão desafiantes serão os puzzles?Apesar de a demo ter sido muito divertida e ter oferecido muita variedade, os puzzles mantiveram-se bastante fáceis até ao fim. Ainda não sabemos se e quanto é que o nível de dificuldade vai aumentar no jogo acabado.
O que é que se passa? As primeiras pistas da história parecem bastante interessantes, mas ainda não se sabe ao certo do que se trata. Ainda não se sabe se o resultado final será um pouco de diversão ou uma história realmente emocionante.
A demonstração ainda não pode mostrar isso.
A curta demonstração de Viewfinder deixa-nos com vontade de mais: os puzzles fotográficos são divertidos, mesmo que sejam bastante simples no início. O mundo não é incrivelmente detalhado, mas está bem desenhado. Os primeiros elementos da história também despertam a minha curiosidade, mesmo que até agora não seja previsível como é que a história se vai desenvolver.
Gostei particularmente da utilização criativa da mecânica fotográfica na demo. Não só tive de colocar fotografias, como também me foi permitido viajar por várias pinturas e por um nível de um jogo de role-playing retro. Se o jogo acabado conseguir manter este nível permanentemente, e continuar a surpreender-nos com novas ideias e puzzles, Viewfinder será um grande jogo de puzzles!