O caso do sexismo continua: Será que os Jogos Riot têm de pagar 400 milhões de dólares americanos?

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O processo de sexismo contra a editora da Liga das Lendas, Riot Games, ainda está pendente. Em vez de 10 milhões de dólares americanos, a empresa poderia enfrentar um pagamento de 400 milhões de dólares americanos. Além disso, a acusação de acordos ilegais também está em cima da mesa.

Em dezembro de 2019, o Los Angeles Times informou sobre um acordo segundo o qual os Jogos Riot pagariam um total de 10 milhões de dólares americanos aos 1.000 demandantes por discriminação de gênero. Agora, porém, há um novo desenvolvimento: o Departamento de Emprego e Habitação Justo dos EUA interveio e declarou que as pessoas afetadas teriam direito a um total de mais de 400 milhões de dólares americanos.

Além disso, de acordo com a autoridade, a Riot Games alegadamente conspirou com o escritório de advocacia Rosen Saba, representando os demandantes, ou seja, conspirou ilegalmente com os advogados a fim de manter a quantia tão baixa quanto possível. Tanto Rosen Saba como a editora rejeitaram esta acusação.

400 milhões de dólares americanos “ultrajantes” de acordo com os Jogos de Motim
Os candidatos são representados por Melanie McCracken, Jessica Negron e Gabriela Downie. A ação coletiva deve agora continuar porque os três procuraram uma nova representação legal com Genie Harrison, advogado especializado em direitos das mulheres. Com a ajuda deles, deve ser alcançado um pagamento de compensação mais elevado.

O próprio Riot Games disse ao site gamesindustry.biz na segunda-feira: “[…] Acreditamos que a nossa oferta foi justa e apropriada às circunstâncias”. No entanto, a empresa descreveu a soma de 400 milhões de dólares americanos na sala como “ultrajante”.

Disputa desde 2018
No início de agosto de 2018, funcionários da Riot Games, atuais e anteriores, já haviam relatado sobre o sexismo no trabalho diário do desenvolvedor de jogos. Em novembro do mesmo ano, uma ação coletiva foi movida contra a editora LoL com base na discriminação de gênero.

Um total de até 1.000 mulheres que trabalharam para os Jogos Riot entre novembro de 2014 e a data de um acordo no caso, dizem ter aderido ao processo. Cada pagamento acordado seria dividido entre os 1.000 demandantes, com os créditos variando individualmente.